Resumo-fichamento: O rei e o baião Pag. 27 à 39

BENÉ FONTELES
José Benedito Fonteles (Bragança PA - 1953). Escultor, jornalista, editor, poeta e compositor. Inicia sua carreira na década de 1970, dedicando-se inteiramente à arte conceitual com trabalhos de arte correio, arte xerox, assemblages e colagens, muitos deles combinando xerografia e colagem. Também realiza esculturas e objetos criados com elementos da natureza como pedras, penas, artefatos indígenas e papéis artesanais. Todo seu trabalho está envolvido com questões ambientais e sociais. E 1986, apresenta uma 'pajelança' artística no Viaduto do Chá, em São Paulo, em homenagem aos nordestinos que vivem na capital e, segundo o artista, estão à margem do processo cultural desenvolvido na cidade. Nesse ato se apresenta com instrumentos e adereços indígenas das tribos Yanomani e Bororós sob uma tenda feita de bambus. Em 1987 cria o Movimento Artistas pela Natureza. Como 'artivista', que para Bené Fonteles é aquele que reúne o artista poético e o ativista político, escreve, em 2001, um manifesto por ocasião do Encontro Mundial Arte e Identidade Cultural na Construção de um Mundo Solidário, realizado em São Paulo, em que critica a submissão do artista ao mercado com seus interesses econômicos e sua falta de princípios filosóficos, éticos e espirituais. Nele, convoca todos os artistas a se tornarem 'artivistas' e a lutarem por um projeto construtivo e humanista de arte. Seu trabalho como compositor está reunido no CD Benditos, lançado em 2003, que agrupa três trabalhos anteriores, Bendito (1983), Silencioso (1989) e Aê(1991). Todos fazem parte do Movimento Artistas pela Natureza.
O REI E BAIÃO (PAG. 27 – 39)
PAG. 27
O autor começa esse capitulo fazendo uma breve introdução sobre a história do rei do baião. Mostrando com um contexto história, a forma com que Luiz Gonzaga conhece a sanfona (seu principal instrumento musical), alias como a sanfona chega a seu pai Januario e posteriormente ao seu filho. Fala também de festas e cortejos onde era tocado algo