Resumo Escultura
ESCULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE ARTES VISUAIS – BACHARELADO CAMPO GRANDE
2013
CAPÍTULO 01 - A ANTIGUIDADE
Ao longo da história a madeira e a pedra destacaram-se como materiais escultóricos junto do bronze. Descobriu-se que friccionando um utensílio com areia, sua forma era aperfeiçoada, dando início do processo de abrasão e inventaram instrumentos de cobre, bronze e ferro, iniciando a escultura. Com os gregos surge o conceito de que esculpir na pedra, no mármore principalmente, era o objetivo mais elevado de um escultor.
Cada período pede um instrumento, porém predominava o ponteiro o cinzel plano ou o de unha (ou dentado), permitindo um aprofundamento na superfície trabalhada, criando-se efeitos pitorescos e realistas.
O cinzel plano dá ao escultor uma facilidade na execução do trabalho removendo uma grande quantidade do material e dando um bom resultado. O cinzel dentado é mais versátil, varia de tamanho e número, pontiagudos ou achatados, geralmente usados em conjunto com o plano. Nesta época usam-se desenhos e modelos em terracota como estudo inicial da escultura, além da máquina de pontear que permitia definir pontos essências da obra.
CAPÍTULO 02 - A IDADE MÉDIA, Fundamentos teóricos, a fachada ocidental de Chartres
Na Idade Média não se conhecia a palavra escultor, com o significado de artista e o reconhecimento deu-se lentamente. Não houve distinção entre arquiteto, pedreiro, canteiros, etc. Os termos latinos artifex (artista-escultor) e operarius (trabalhador) eram usados indistintamente. No grande ateliê da Catedral de Milão, encontramos uma distinção entre SCARPELLINI (canteiros) e MURATORI (pedreiros). É nessa época que começam a assinar seus trabalhos
Wilhelm Voge, grande historiador de arte e professor de Erwin Lanofs Ky, publicou em 1894 o livro “O