resumo encope Samuel FINAL

A Administração e o Administrador na Escola Clássica: Revisitando a Obra de Fayol
Autores: Ákila Weksley Cecílio da Fonseca, Samuel Lázaro Luz Lemos1
Orientação: Ana Cristina Batista dos Santos, M.Sc.2
Grupo de Trabalho: Gestão Organizacional e suas áreas de atuação
Toda e qualquer discussão sobre o passado, ajuda na compreensão do presente. Assim, esta pesquisa bibliográfica se debruça sobre a obra Administração Industrial e Geral, de Fayol, e tem como objetivo compreender os conceitos de administração e administrador neste autor clássico. Fayol dedicou-se ao estudo da racionalização da estrutura administrativa, sempre com um olhar para o todo, ao qual chamava corpo social. Para ele, o administrador deveria possuir conhecimentos acerca das seis funções da empresa: técnica, comercial, financeira, segurança, contabilidade, administrativa; devendo ter profunda habilidade quanto à última. Ao pôr conteúdo na sexta função, Fayol esboça sua definição de administração como sendo a capacidade de (a) prever: antecipar-se aos acontecimentos protegendo-se de eventualidades maléficas; (b) organizar: manter em funcionamento uma empresa dotando-a dos recursos necessários; (c) comandar: pôr o corpo social para funcionar, tirando sempre o melhor proveito possível dos comandados; (d) coordenar: harmonizar as ações com vistas a facilitar o funcionamento da empresa; (e) controlar: verificar se o programa está sendo seguido, assinalando faltas e erros e exercendo vigilância. Embora defendesse a idéia de que a capacidade administrativa deveria se repartir no todo do corpo social, Fayol afirmava que quanto mais alta a função, maior capacidade administrativa era necessária. Desta forma, correlacionava administração com localização hierárquica, acentuando o poder de mando inerente à gestão. Fayol condenou o empirismo na administração e defendeu a necessidade do estabelecimento de princípios e regras que deveriam ser apresentados como uma doutrina consagrada a ser inculcada. Então, propôs