Resumo do o panoptismo
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
O Panoptismo
No fim do século XVII, tomaram as medidas necessárias, quando se declarava a peste de uma cidade, e o policiamento era claro, dividiam a cidade em quarteirões onde se estabelece um intendente e onde varias ruas eram colocadas sob a autoridade de um síndico que ficava por conta de vigia-las. Em caso de ocorrer punição, era pena de morte. O próprio sindico fecha, por fora a porta de cada casa, leva a chave que é entregue ao intendente de quarteirão, que a conservava até o fim da quarentena.
Para que não haja comunicação entre os fornecedores e os habitantes, para a entrega de alimentos, foi preparado entre a rua e o interior das casas, pequenos canais de madeira, que permitem a chegada a cada um sua ração. Para carnes, peixes e verduras, utilizam-se roldanas e cestas. Em caso de absoluta necessidade de sair das casa, será feito por turnos , e evitando-se qualquer encontro. Só circulam os intendente, os síndicos, os soldados da guarda e entre as casas infectadas, as pessoas que levavam os doentes, enterravam os morto e limpeza.
Todos os dias, os síndicos passam na rua pela qual é responsável, para diante de cada casa, manda colocar todos os moradores às janelas, chama cada um por seu nome, informa-se do estado de todos, um por um, se não aparecer, o síndico deve perguntar a razão, assim descobrirá facilmente se escondem mortos ou doentes sob pena de morte.
Essa vigilância se apoia num sistema de registro permanente: relatórios dos síndicos aos intendentes. No começo da “apuração” se estabelece o papel de todos os habitantes presentes na cidade um por um; nela se anotam “o nome, a idade, o sexo, sem exceção de condição” Tudo é observado durante as visitas mortes, doenças, reclamações, irregularidades são anotadas e transmitidas aos intendentes e magistrados; estes têm o controle dos cuidados médicos, sem um médico responsável, nenhum confessor visitar um doente, sem ter