Resumo do mito 4 para seminário
Mito 3 o mito 3 – “Português é muito difícil” (p. 35) tem como explicação a mesma base da do mito 2: o português que está na gramática é muito difícil porque não é o português que falamos, o texto da gramática é arcaico, não corresponde, muitas vezes, ao texto publicado nos jornais.
Mito 4-- O mito 4 fala das pessoas sem instrução falarem tudo errado (p. 40). Para Bagno, isso não faz sentido algum, pois na língua não tem certo nem errado, mas sim adequado. O autor também apresenta dados de pesquisa que comprovam que as pessoas letradas, com um nível de estudo alto, também têm algumas inadequações em relação à gramática.
O autor justifica a existência do quarto mito, o que diz que “as
pessoas sem instrução falam tudo errado”, através da manutenção de
crenças decorrentes da triangulação entre escola/gramática/dicionário, e
do desconhecimento quase que total da variação na língua oral, decorrente da diversidade cultural e geográfica. Segundo Bagno, alguns fenômenos lingüísticos como a palatalização, por exemplo, alterariam os
conceitos de fala normal, engraçada, feia, errada entre outros e, por sua
vez, colocariam em jogo, não a língua, mas a pessoa que fala essa língua. Segundo Marcos Bagno as pessoas sem instrução falam tudo errado isso não passa de preconceito lingüístico. Que no nosso país têm uma grande diversidade da língua portuguesa é composto de dialeto.
Alguns preconceituosos afirma que pessoas que acaba trocando o l por r são pessoas com atraso mental, como por exemplo a palavra placa têm gente que pronuncia praca e segundo o autor Marcos Bagno que essa troca do l pelo r recebe o nome técnico de Rotacismo.
Há também um outro termo técnico que se chama palatalização. Um exemplo deste termo é pronunciar a consoante t como (ts) toda vez é seguida de (i). Diz o autor para muitos é absolutamente normal ver um carioca