Resumo do filme requiém para um sonho - foucault
O curso de filosofia da cultura focou sua atenção em um ponto bastante importante, que até então não estava sendo observado com tanta atenção pelo menos pelos membros do grupo. Refiro-me ao Biopoder. E digo uma coisa, não é só o louco que está livre andando pela cidade porque está medicado... Muitos de nós também...
As pessoas hoje se assustam em saber que o número de doenças parece ter crescido, mas será mesmo? Parece que há 50, 30 anos atrás não havia tantas paranóias, síndromes, distúrbios... Na verdade o número de distúrbios psicológicos não cresceu tanto quando o número de denominações encontradas no catálogo oficial. Como foi comentado nas nossas aulas o que aumentou realmente foi o número de pessoas que hoje controlam suas vidas através da medicina... O número de patologias aumentou porque mudou-se o critério de diferenciação: se antes o diagnóstico era sintomático, agora é feito através da substância tomada para neutralizar o distúrbio.
Nos dias de hoje podemos encontrar o biopoder agindo em várias instâncias, seja fazendo os indivíduos mais dependentes a cada dia, seja criando necessidades que antes não existiam. Isso interessa ao mercado.
Vimos isto no filme Réquiem para um Sonho, onde é mostrado um pouco do que realmente acontece conosco, visto que hoje as pessoas as pessoas podem controlar seus corpos através da administração de drogas. Fazendo isso as pessoas acabam por fortalecer os interesses de empresas farmacêuticas.
Neste filme, essa problemática é abordada, entre outros personagens, através de uma mulher já passada da meia idade que acaba se afundando no vício de anfetamina. Esta mulher iniciou o uso da substância para emagrecer e assim recuperar um prestígio já apagado tanto com suas amigas quanto com seu filho, que saiu de casa e não a visita. O filme mostra como é fácil cair no vício principalmente quando não temos um apoio e buscamos na substância a cura de nossos problemas, quando buscamos um milagre em