Resumo do Filme Quanto vale ou é por quilo baseado em Karl Marx
Durante todo o filme nos são mostradas relações de exploração da classe social menos favorecida, no caso, os escravos não forros e as pessoas de baixa renda, pelos detentores do “poder” de produção, seja econômica ou ideológica.
Cena: Escrava que compra sua alforria e a domestica que pega dinheiro emprestado da “patroa”: Não importa o fato existe a exploração. Marx diz “que é a diferença entre o valor produzido pelos trabalhadores não especifica no salario que recebem”. Assim é uma forma do explorador lucrar sobre a pessoa explorada.
Cena: O marketing das ONGs: Mostram pessoas interesseiras em solucionar os problemas da população carente, mais por atrás disso fazem o caixa dois. Na frente das pessoas de fazem de bons, mais por trás não se importam.
O filme também nos mostra a ameaça à ação dessas instituições quando a personagem negra, Arminda, descobre uma rede de corrupção por parte dos membros da ONG e decide denunciá-la. O filme faz uma volta ao passado demonstrando que já no século XIX, quando o sistema de escravidão já estava em decadência, a exploração e marginalização das camadas menos favorecidas da população, especialmente os negros livres, se fortalecia. Hoje por falta de uma politica social que funcione a camada menos favorecida é suprimida pela violência, miséria entre outras.
Na época de troca de mercadoria por trabalho, a corrupção e o rompimento da ética do homem, onde tudo gira em torno do dinheiro, do poder, do ter posses. “Vale quanto ou é por quilo?” fala de uma forma objetiva e clara sobre as redes de corrupção que se formam devido à sede de ser rico em um país em que a oportunidade é quase nula. As situações e sutilezas são de “um realismo incrível. Como diz Marx “o capitalismo fez da dignidade pessoal, de todos os valores humanos um mero valor de troca, das relações pessoais e sociais uma relação de dinheiro e lucro”. Nesta pequena citação tirada de um dos comentários do You Tube que acompanham o filme, traduz o