Hoje em dia as aplicações da genética quer em humanos quer em outros seres vivos são cada vez mais devido à evolução e ao desenvolvimento da tecnologia. Nos humanos a genética é utilizada, por exemplo, para realizar testes de paternidade, para prever, ainda no ventre, se um feto irá ou não possuir alguma doença relacionada com os genes e se a resposta for positiva, tentar adiantar a sua cura ou travar o seu desenvolvimento. É também possível, analisando o genótipo dos pais de um bebé, prever as suas características tais como a cor do cabelo, a cor dos olhos, o seu tamanho, entre outras; e quando se recorre à reprodução assistida torna-se possível escolher as características que os pais desejam para os filhos. Por outro lado, a criminologia também saiu a ganhar com a genética dado que através da análise de cadáveres e de locais de crime consegue-se muitas vezes identificar criminoso por causa de cabelos, sangue, impressões digitais que são deixadas nos corpos das vítimas ou nos locais de crime. Relativamente a outros seres vivos como as plantas e os animais, a genética é actualmente utilizada para fenómenos relacionados com a clonagem, onde a partir de um só individuo se podem obter milhares com as mesmas características do primeiro. Um exemplo disto é a multiplicação vegetativa realizada em laboratório, processo este que produz milhares de seres vivos iguais a partir de um tecido minúsculo de uma planta. Por fim, através da genética pode combinar-se o genótipo de dois seres vivos de espécies diferentes e obter-se um individuo com características estranhas e invulgares, no entanto este não será fértil.