Resumo do filme em boa companhia
July 27, 2005 | Cinema
O mundo corporativo, como vem se tornando em toda parte, é retratado nesta comédia com talento dramático de Paul Weitz. Competentemente, Dennis Quaid e Topher Grace, nos permitem ver para além da comédia romântica que as resenhas insinuam.
Sim… eu fui em boa companhia, o que é importante. Mas talvez seja ainda mais importante o que este filme pode dizer, ainda que não tenha sido esta a intenção do escritor, diretor e produtor, Paul Weitz.
Talvez seja fato que fique marcada, de forma indelével, a cara de uma época e de uma sociedade, nos filmes, livros e na música que elas produzem; por outro lado talvez eu é que esteja “lendo demais” onde não há tanta coisa escrita… seja como for, se você está aqui, no mínimo, é porque aprecia ler qual a última presunção de Bruno Accioly – auto-intitulado um dos mais românticos, apaixonados e esperançosos profetas do apocalipse.
Seja qual for a explicação, quem lê isso aqui sabe que nenhum filme está a salvo de ter seus subtextos – intencionais ou não – escrutinados (sem “trocadalhos”, por favor) por minha cacholinha ensandecida.
Dennis Quaid vive um pai de 51 anos, com duas filhas lindas e mais uma a caminho, casa hipotecada e esposa compreensiva, inteligente e carinhosa – uma família nada disfuncional e bastante conservadora; Topher Grace é um rapaz de 26 anos, não tem filhos (e queria tê-los), precocemente bem sucedido e com uma esposa indiferente, desinteressada e fria – um casamento fadado à destruição, completamente disfuncional e desequilibrado.
Ambos são vendedores, o personagem de Topher um desapaixonado ambicioso pela atividade, mas cheio de atitude e respeitável conhecimento acerca das boas práticas do ramo; o outro com todo conhecimento que se espera de alguém há 23 anos fazendo a mesma coisa e amando cada passo do caminho.
A empresa na qual o personagem de Topher trabalha, compra a empresa de Quaid, escalando Topher para substituí-lo e começar um processo de