Resumo do artigo "A arte de traduzir poesia", disponível na página "cienciahoje.uol.com.br"
2º trabalho da disciplina "Seminário de Educação e Sociedade"
Professora: Maria do Rosário
Aluna: Jordânia Pereira Vidal.
Paulo Henrique Brito, que é professor, tradutor e escritor, em seu artigo intitulado "A arte de traduzir poesia", disponível na página "cienciahoje.uol.com.br", escreve sobre a complexidade de se traduzir textos, principalmente em se tratando de poesia.
Segundo ele, o tradutor é um tipo específico de autor, pois produz um texto que possa substituir o original, ao mesmo tempo que se assemelha ao ator, pois, imitando as marcas de estilo do autor original, ilude o leitor fazendo-o pensar estar lendo a "obra prima".
Sobre a tradução de poesia em específico, escreve o professor, deve-se acrescentar que esta não se limita a recriar a estrutura de significados do original, mas também leva em conta todos os elementos poéticos envolvidos (desde básicos como a disposição de estrofes e versos - aspectos sem os quais, inclusive, a tradução nem chega a ser considerada como tal - até a definição da tonicidade das sílabas dos versos e as nuances mais sutis) e a contextualização da estrutura poética dentro da cultura de origem da obra para que seja devidamente transportada para a cultura intencionada.
Analisando todos esses elementos envolvidos, a função do tradutor é pesá-los, hierarquizá-los e decidir quais são os primordiais para a tradução e quais podem ser deixados de lado sem que causem danos irreparáveis, já que, como dito no parágrafo final, é impossível traduzir a totalidade dos efeitos de uma obra literária, sendo esse fato ainda mais evidente na poesia.
Portanto, "A tradução de poesia é a tradução literária elevada à máxima potência", finaliza Paulo.
Texto original "A arte de traduzir poesia" disponível no link:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/290/a-arte-de-traduzir-poesia/?searchterm=A%20arte%20de%20traduzir%20poesia