Resumo do artigo científico “regulating evolution”, escrito por s. carroll, b. prud’homme e n. gompel para a revista scientific american

Resumo do artigo científico “Regulating Evolution”, escrito por S. Carroll, B. Prud’homme e N. Gompel para a revista Scientific American
- Grupo do Seminário 1 - Atualmente existem inúmeras espécies de seres vivos que já tiveram seus códigos genéticos decodificados por cientistas. O código genético é denominado genoma e é a receita que indica todas as funções corporais, proteínas produzidas nas células e as formas de todos os indivíduos. O registro dessas informações pode ser considerado um enorme tesouro de pistas para os evolucionistas, que tentam compreender como se deu a grande diversidade que existe no presente. Esses estudiosos sabem que fenótipos diferentes dependem de mudanças no DNA, entretanto, descobrir quais são essas mudanças é bastante difícil, e é justamente esse o desafio atual dos biólogos evolucionistas.
Antes, todos pensavam que as instruções que tornam as espécies muito diversificadas se encontravam nos genes, ou seja, nas seqüências de nucleotídeos que codificam cadeias de aminoácidos que dão origem às proteínas. Porém, esse pensamento mostrou-se errôneo, já que animais muito diferentes possuem genomas bastante similares. Exemplo disso é que quando comparamos os genomas do camundongo e do ser humano descobrimos, no roedor, genes equivalentes à cerca de 99% dos genes humanos.
Descobriu-se, então, que uma pequena parcela dos genes – menos de 10% – tem função de construção e definição do modelo corporal dos animais durante seu desenvolvimento e é, provavelmente, responsável pelas mudanças anatômicas dos animais. Os outros 90% dos genes regulam a função celular normal. O estudo dos genes de modelagem corporal foi apelidado de evo-devo (abreviação em inglês para “evolução do desenvolvimento”) e, a partir desse estudo, descobriu-se que além de vários animais bem diferentes terem genes parecidos, o conjunto de proteínas de construção nesses animais é muito semelhante e tem funções indistinguíveis. Um exemplo disso ocorre quando comparamos