resumo descolonialismo e pós-colonialismo

Kelsen defende a democracia, mas associada à representação partidária, sem existência dos colégios uninominais (sistema majoritário, discriminando as minorias, tomando como critério de voto o tamanho dos territórios), fazendo com que todos os indivíduos tenham o mesmo valor político.
O autor apresenta Kelsen como descrente em qualquer regime bonapartista, afirmando que um povo inteiro não pode sentir-se representado por apenas um líder.
Ideias circulavam na Alemanha sobre a instituição de um Parlamento corporativo, que foram logo refutadas por Max Weber, que acreditava que a “representação profissional e por estamentos” caracterizaria um retrocesso, incompatível com a moderna sociedade industrial. Já na Itália, Benito Mussolini, após se manifestar a favor do sufrágio universal, dizia que se alcançaria uma “representação proporcional” com a instituição do voto plural, tomando como exemplo a comparação de um voto de um professor universitário e um analfabeto, afirmando que o professor seria detentor de maior capacidade civil, e por esse motivo seu voto teria mais “peso”, caracterizando assim o voto plural.
O autor cita, de forma bem sucedida, o curioso fato de que a persistência de Mussolini quanto a ideia do voto plural se justificaria pela previsão original da lei que afirma que tal tipo de voto foge ao ideal democrático, caracterizando assim uma ditadura.
Após as eleições ocorridas na Itália, com o sufrágio universal em vigor, há discussão acerca da representatividade do regime fascista; os eleitores acabam por eleger candidatos variados, que não necessariamente vão ser favoráveis às ordens do governante. Dessa forma, buscou-se a reinstitucionalização do colégio uninominal, retomando assim o poder de escolha dos candidatos para as mãos do governante, que avaliaria à todos, voltando a gerar a existência dos colégios eleitorais e a não proporcionalidade representativa das regiões.
Losurdo deixa subentendido que com a volta do colégio uninominal, a tão