resumo de um artigo da revista veja
VEJA. São Paulo: Abril, n.35, 29 agosto. 2012.
A Revista Veja traz como tema em sua reportagem, a questão da Lei de Cotas. Mostrando as armadilhas por trás da lei que obriga as universidades federais a reservar 50% de suas vagas para estudantes da rede pública, distribuídas de acordo com a proporção de autodeclarados negros, pardos ou índios na população. Considerando que as universidades públicas são sustentadas com o dinheiro dos contribuintes, incluindo qualquer pessoa da sociedade. Leva a crer que as cotas é uma falsa solução para um problema real. Dois riscos são apontados ao decidir que as vagas serão preenchidas por critério indiferente ao mérito. O primeiro por comprometer a excelência do ensino e da pesquisa. O segundo por perpetuar as deficiências do ensino público médio e fundamental. A Lei de Cotas vai vigorar por dez anos, período em que se poderão avaliar suas supostas vantagens. A mesma não é ruim apenas porque põe em risco a produção de conhecimento no país atropelando a meritocracia, já que 86% dos artigos científicos publicados internacionalmente. Das dez instituições, quatro eram universidades publicas e nenhuma particular. Isso só é possível porque é para elas que conflui a elite cultural acadêmica intelectual. Podendo desviar esse curso, pois, em vez de ir para alunos mais preparados metade das vagas caberá aos menos preparados. É ruim também porque mascara e força a perpetuação da péssima qualidade das escolas públicas. Um raciocínio em favor desta é a tendência de muitos pais retirarem seus filhos de escolas particulares para coloca-los em instituições públicas, potencializando o poder de reivindicação e a uma consequente melhora de ensino. É pouco provável que isso aconteça. Na prática, o efeito da lei será acabar com a competição e a comparação entre as escolas públicas e privadas. Os alunos da rede pública não terá mais problema para entrar nas universidades federais porque são pobres ou negros, índios, brancos amarelos.