Resumo de conforto luminoso presente no Labcog
Resumo de conforto luminoso presente no Labcog
Tendo em vista as exigências ambientais provenientes dos usos destinados ao edifício e o reconhecido rigor climático da cidade do Rio de Janeiro (latitude 24º Sul), para onde o diagnóstico climático destaca a importância de estratégias contra a incidência da radiação solar direta, as decisões de projeto em prol do conforto ambiental e da eficiência energética tiveram como meta um edifício isolado termicamente do ambiente externo, protegido do acesso da luz direta e, consequentemente, condicionado artificialmente por todo o seu tempo de ocupação.
Quanto às aberturas, essas foram estrategicamente projetadas para a captação da luz natural difusa e a contemplação da paisagem externa nos ambientes de trabalho e nas áreas comuns, sempre protegidas contra a radiação solar direta e, assim, sem incorrer em ganhos térmicos comprometedores do desempenho ambiental ou energético do edifício. As superfícies envidraçadas mais significativas em termos de área que aparecem no hall de chegada do edifício e junto à área de circulação vertical, em que proteções solares externas não são adequadas (aspecro estrutural e contato visual com o exterior), as preocupações com o impacto da radiação solar levaram à recomendação de vidros com maior opacidade e /ou películas refletoras.
Quanto ao ambiente luminoso, buscou-se uma distribuição homogênea da luz natural, sem o incômodo da radiação solar direta em planos de trabalho (causa de ofuscamentos e desconforto visual). Dessa forma, as aberturas foram posicionadas e dimensionadas com proteção solar externa (brise soleil) projetada tanto para o bloqueio da radiação solar direta como fonte secundaria de luz (re- flexão) para o interior dos espaços. A penetração da luz difusa nos diversos espaços