Resumo com citação de capitulo
Centro de Ciências Humanas – CCH
Curso de Geografia 3º Período
Historia do Brasil
Bruno Pereira Trajano
Resumo do Capitulo 21
A abolição dos escravos no Brasil como é estudada nas escolas, tem um tom de “ato heroico” e “humanitário que veio em boa hora”, mas, um estudo profundo e verdadeiro sobre todos os aspectos nos faz ver que existe mais do que é rapidamente trabalhado conosco quando estamos na escola.
Devemos atentar para a existência de três grupos que na época a debateram (a abolição da escravidão) os emancipacionistas, partidários da extinção lenta e gradual da escravidão; os abolicionistas, que propunham a libertação imediata dos escravizados; e por fim, como seria de esperar, os escravistas, defensores do sistema ou, pelos menos da indenização dos proprietários caso a abolição fosse sancionada.
Assim vemos que a abolição não tinha mão única, não tinha apenas o objetivo de libertar homens cativos, esse primeiro grupo, dos emancipacionistas, visava também o crescimento do país, que com a presença dos escravos o faria parecer atrasado, diante do modelo de organização social que vinha da Europa. Eles tinham como exemplo o que aconteceu na em Portugal: quando foi sancionada a primeira lei emancipacionista, existiam em Portugal milhares de cativos domésticos; cinquenta anos mais tarde quase não havia mais traços dessa forma de exploração do trabalho. A legislação portuguesa impediu a reposição dos escravos. Com o passar do tempo, o sistema acabou extinguindo-se por si mesmo, quer devido ao falecimento dos escravos existentes, quer pela libertação de seus filhos ao nascer. A experiência não passou despercebida entre as elites brasileiras. Tratava-se de um exemplo bastante atraente, pois dispensava a abolição formal, medida que, para muitos, consistia em um confisco da propriedade alheia.
Seguindo em uma linha mais imediata os abolicionistas lutavam por o fim da escravidão, e ganhava cada vez mais espaço e