Resumo Capítulo 3 - Teoria Monetária - Fernando Cardim
Demanda por moeda e preferência pela liquidez, por KEYNES
Diferentemente do modelo neoclássico, o modelo keynesiano de economia monetária preceituava que não é possível definir posições de equilíbrio, no curto ou em longos períodos, sem se considerar o comportamento da moeda e da política monetária – PESQUISAR PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TQM E O MODELO DE KEYS – Na concepção de Keynes, a moeda não é apenas um meio de troca, mas também uma reserva de valor (uma das funções da moeda que garante ao indivíduo o poder de decisão de quando irá trocar a moeda por uma mercadoria, sem que a mesma perca seu valor [ceteris paribus]), pelo seu atributo de transportar a riqueza no tempo. Para Keynes, a moeda desempenha papel duplo entre forma de riqueza e meio de pagamento. Keynes procurou reconhecer que, em uma economia monetária, a moeda torna-se um ativo. A moeda tem um atributo de liquidez por excelência e, com isso, acalma as inquietações dos agentes frente às incertezas do futuro, características de uma economia monetária. Assim, quanto maior for a incerteza dos agentes, maior será a retenção de moeda por parte deles, para fazer frente à imprevisibilidade de um futuro que depende de decisões e comportamentos de outros agentes que operam na economia. Quando os agentes possuem expectativas pessimistas, os mesmo podem demandar segurança e flexibilidade no presente para enfrentar o futuro, representadas por um ativo seguro (moeda). A posse de moeda permite aos agentes manter opções abertas em relação à incerteza do futuro. Logo, QUANTO MAIS INCERTO O FUTURO, MAIOR SERÁ A PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ POR PARTE DOS AGENTES. Para Keynes, a moeda não possui função tão simples como a de ser meio de troca. Ela afeta os próprios motivos e decisões dos agentes para realizar as tais trocas. Reter moeda como um ativo num momento de incerteza, para Keynes, é dito como uma reação racional dos agentes.
Teoria de preferência pela liquidez Keynes