RESUMO CAPUTULO 11 BENEVOLO

O barroco surgiu na Itália após o Concilio de Trento, realizado de 1545 a 1563, que reuniu a cúpula da igreja católica e em que se decidiu pela oposição a certas inovações propostas por segmentos reformadores da igreja.
O barroco é de repertorio mais abastado e possui um nível maior de informação que o estilo renascentista. Em consequência desse fato, a cidade é também um cenário de contemplação. O traçado das cidades barrocas em nada difere do traçado das cidades clássicas, porém, ganha mais riqueza e movimento. Continua a existir o monometalismo das praças e jardins, além dos traçados radiais.
No traçado urbano a escala humana continua esquecida. Na arquitetura a cidade barroca tende para a pomposidade das formas, enquanto que no aspecto socioeconômico ela é burguesa.
Os reis com suas cortes e seus funcionários, novos ricos, pobres ou burgueses, o novo clero especializado da reforma e contra reforma, não tem mais a mesma competência e a mesma ambição no campo artístico. Ao mesmo tempo a arte perde seu caráter de tempo unitário para conhecer e controlar o ambiente físico. A verdade das coisas não coincidem mais com a beleza delas, mas podem ser confirmados com os métodos objetivos da pesquisa cientifica. A arte torna-se o estudo das qualidades não objetivas e subjetivas e sentimentais.
A contra reforma, como ficou conhecida essa reação, significou um grande impulso para a arte religiosa. Interessada em popularizar a tradição e os ensinamos cristãos, a igreja católica patrocinou artistas e artesãos, multiplicou a produção de ornamento e imagens para a decoração dos templos, e irradiou essa tendência estética por diferentes lugares ao redor do mundo. O incentivo dado pela igreja à produção artística levou artistas de toda a Europa para Itália, criando um intercambio que fez o barroco se espalhar rapidamente pelas principais capitais e continentes.