Resumo Capitulo 12 do livro fundamentos da filosofia
Período Medieval – Filosofia e cristianismo
Ao longo do século V d.C., o império romano do Ocidente sofreu ataques constantes dos povos bárbaros. Os sucessivos e violentos confrontos, principalmente as invasões germânicas, levaram ao seu esfacelamento. Desenvolveu-se, a partir de então, uma nova estruturação da vida social europeia, que corresponde ao período medieval.
Em meio a todas as mudanças, a Igreja Católica conseguiu manter-se como instituição social. Consolidou sua organização religiosa e difundiu o cristianismo, preservando, também, muitos elementos da cultura greco-romana. Apoiada em sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel político na sociedade medieval.
No plano cultural, a Igreja exerceu ampla influência, traçando um quadro intelectual em que a fé cristã tornou-se o pressuposto (isto é, o antecedente necessário) de toda vida espiritual, o que marcou exponencialmente o pensamento filosófico produzido nesse período. Em que consistia a fé cristã?
Cristianismo
O cristianismo é uma religião que surgiu no interior do império romano, a partir do ano 1 de nossa era, com os seguidores dos ensinamentos de Jesus Cristo. Constituía originalmente uma corrente heterodoxa do judaísmo e, como tal, manteve o que os cristãos chamam de Velho Testamento (as escrituras hebraicas) como parte de seu livro sagrado (a Bíblia), mas incorporou a ele o Novo Testamento (as escrituras gregas), redigido pelos apóstolos e primeiros cristãos durante o século I d.e.
Era uma época de grande penetração da filosofia grega entre as autoridades e as camadas mais cultas da população de Roma e de suas províncias e, posteriormente, da Europa medieval. Devido a essa influência, boa parte da doutrina cristã - elaborada nesse período - integra elementos de diversas correntes do pensamento grego. A tarefa de construir essa doutrina foi realizada pelos padres da Igreja e