Resumo capitula 4 trajetoria humana - de pedro demo
Herança humana evolucionária
Enquanto Morin perscruta as bases biológicas do humano e detém-se na análise da identidade humana de hoje, eles tentam desenhar a trajetória como tal da humanidade, em suas várias fases, até os dias atuais. O passado não é história morta, mas material vivo que constrói e reconstrói. Ao reconstruir a análise de Lenski e Lenski, pretendendo apontar questões metodológicas de fundo que comprometem a qualidade da interpretação. Embora defensores da visão ampla e complexa da sociedade, ainda se fixam em descobrir as causas das coisas, traindo posições positivistas dominantes. Há dois horizontes a serem inquiridos: a relação das sociedades com seus ambientes e com suas partes e evolução da sociedade no tempo. Sociedades existem em pelo menos em três áreas: nas espécies de vertebrados, sobretudo mamíferos; nos insetos sociais; e nos invertebrados que vivem em colônias. A organização social acarreta forma mais avançada de capacidade adaptativa, porque gera cooperação. Daí a definição de sociedades humanas: biologicamente trata de indivíduos que pertencem a mesma espécie, organizado de modo cooperativo.
A base biológica da sociedade humana aponta herança genética. Para biólogos, as características partilhadas com todas as outras espécies, contam-se (i) mesma estrutura subjacente do organismo, composto de uma ou mais células, feito do mesmo material básico; (ii) algumas atividades comuns: nutrição, respiração e síntese. (iii) genes, com unidades básicas de hereditariedade, representando fenômenos químicos complexos representados em todas as células de todo o organismo.
Mutações são processos contínuos aleatórios em toda a população, provenientes de inúmeros fatores. De acordo com a hipótese da ”seleção natural”, o que condiciona acima de tudo a habilidade evolutiva é o valor adaptativo dos genes e conjuntos dos genes, prevalecendo os que demonstrem maior capacidade de sobrevivência. Existe certamente o movimento contrário