Resumo cap. 5 logística reversa
Conforme mencionamos, a logística reversa de pós-consumo, contrariamente à logística reversa de pós-venda, na qual o fluxo reverso se processa por meio de parte da cadeia de distribuição direta, possui uma estrutura própria de canal formada por empresas especializadas em suas diversas etapas reversas, que formam o reverse supply chain. Essa especialização refere-se tanto ao tipo de atividade desempenhada como à natureza do material ou produto de pós-consumo trabalhado.
(Paulo Roberto Leite, 2003, p. 83)
Embora com diferentes tipos de integração, conforme veremos adiante, essa estrutura típica inicia-se pela primeira posse do bem de pós-consumo, sua coleta e sua primeira consolidação. Essa primeira consolidação, ‘varejo reverso’, normalmente comercializa produtos provenientes de uma região geográfica englobando poucos bairros, apenas efetuando a seleção e a separação iniciais dos materiais.
(Paulo Roberto Leite, 2003, p. 84)
Da primeira até a última consolidação, os produtos de pós-consumo são comercializados com distribuidores-processadores que apresentam maior porte empresarial, maiores recursos tecnológicos e especializados na natureza do material constituinte, reunindo quantidade e qualidade de separações suficientes para a comercialização com as industrias de reciclagem. Estas processam os produtos de pós-consumo, extraindo os materiais de interesse e preparando-os na forma e na qualidade adequadas para a reintegração ao processo produtivo.
(Paulo Roberto Leite, 2003, p. 84) A medida do valor econômico de uma cadeia reversa nem sempre é fácil de ser avaliada; com tudo, nos casos em que existe a substituição de matérias-primas primárias por matérias primas secundarias ou recicladas, pode-se inferir o valor econômico da cadeia reversa como uma parcela da cadeia direta correspondente. Essa parcela econômica será função da relação entre os fluxos reversos e direitos dos materiais e produtos correspondentes em determinado canal reverso ou, mais