Resumo Cada Caso Nao E Um Caso
“QUANDO CADA CASO NÃO É UM CASO”
Subjetivo e social
O resumo desse trecho traz algumas nuances citando os estudos etnográficos e descrevendo experiências e entrevistas e pesquisas realizadas pelo autor.
Para melhor entendimento o conceito de estudos etnográficos remete a técnicas, proveniente das disciplinas de Antropologia Social, que consiste no estudo de um objeto por vivência direta da realidade onde este se insere. Estes estudos têm mostrado que o trabalho das pessoas é, normalmente, mais rico e complexo do que o descrito pelas definições dos processos e pelos modelos dos sistemas.
Quando refere-se aos sentimentos e aos ritos sociais impostos, a dúvida que rotula sentimentos falsos e verdadeiros, quem de fato poderá julga-los, no instante em que somos condicionados a determinadas reações , como o momento de sentirmos ódio, de chorar, ou mesmo de acharmos algo engraçado, somos sugestionados por quem somos , por nossos valores, pelo meio que vivemos, o que causa estranheza em uma determinada situação em outro contexto seria naturalmente aceitável. Assim cada caso seria um caso, viria ao encontro dessas situações.
O autor cita Mauss que diz que nenhum sentimento humano é inteiramente espontâneo , assim nossa educação sentimental seria o norte de nossas reações.
Para ilustrar o assunto é apontado as reações de entrevistados e entrevistadores que percebem diferentes aspectos dentro da subjetividade social , como a tendência nas respostas e as tentativas de manipulação mutua, até que haja uma relação de confiança para que se obtenha mais fidelidade nas respostas.
Não só a relação dos diferentes é estudada, mas a entre iguais , também é de interesse do método etnográfico. E é em situações estranhas que o etnógrafo mergulha no universo simbólico.
Para melhor entendimento do método etnográfico e a relação entre a experiência de campo e as interpretações, fez-se cinco etapas:
Estranhamento / esquematização / desconstrução / comparação / sistematização do