Resumo:as expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teóricopolítica (ivete simionatto)
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Entre os séculos XVI e XVII ocorrem às revoluções cientificas, estas podem ser consideradas os principais marcos do pensamento moderno. É a partir desse período que surge uma nova forma de ver e explicar o mundo, isto é, o que antes era explicado a partir da fé e da religião, passa a ser explicado por meio de observações e experimentações cientificas. Essa mudança na maneira de ver e explicar o mundo teve repercussões não apenas no campo epistemológico, mas também na economia, na política, na ética e na estética. Esse novo modelo explicativo do real, instaurado pela modernidade, fundamenta-se na capacidade do homem de formular teorias a partir da observação. Nesse período surgem diversos filósofos que buscam explicação acerca do mundo, baseados nessa nova forma. No entanto, será o filósofo Immanuel Kant quem ampliará as reflexões acerca das possibilidades da razão na organização e sistematização dos dados empíricos de forma mais científica. Sua forma de pensar baseia-se na capacidade da consciência individual e autônoma para o conhecimento do mundo. Esta prosseguiu durante o século XVIII e em todo período Iluminista. No século XIX surge o questionamento mais contundente a esse modo de pensar, este é realizado por Friedrich Hegel. A “razão fenomênica” ou acrítica presente em Kant é substituída, em Hegel, pela “razão dialética” capaz de captar a processualidade dos fenômenos sociais para além de sua mera aparência. Essa forma de apreensão da realidade, inaugurada por Hegel, contribuirá para a formação teórica de pensadores como Karl Marx, Friedrich Engels e toda a tradição marxista. O marco da transição entre os séculos XVIII e XIX é o surgimento do Estado burguês e as mudanças significativas geradas nas esferas econômica, política, social e cultural, devido ao surgimento deste. A hegemonia burguesa no campo das idéias favoreceu as condições necessárias para o rompimento definitivo com o feudalismo e o surgimento do modo de produção capitalista. A emergência da