Resumo- análise institucional e organizacional
SEMINARIOS ANÁLISE INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL
13/11/12
Manaus-AM
1º GRUPO-
CAPÍTULO 3- O PARADIGMA DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS:
UMA PROPOSTA DE FORMULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA.
O grupo apresentou o trabalho no dia 18/10/2012, abordou sobre os principais pontos do texto, sinalizando, o paradigma da correlação de forças, o empowerment, as estratégias que deve ser utilizadas pelos profissionais de Serviço Social.
No primeiro momento eles realizaram uma breve contextualização das questões que estão interligadas ao fortalecimento dos sujeitos mediante a intervenção profissional, que esta articulada aos recursos, imaginário, as redes que são capitais ou patrimônios disponíveis nas relações sociais de classe, gênero, raça, cultura que acabam se envolvendo em todo um trabalho social.
O paradigma da correlação de forças está conectado a concepção da intervenção profissional como confrontação de interesses, recursos, energias, conhecimentos que se encontra inscrita no processo de hegemonia/ contra hegemonia, de dominação/ resistência e conflito/consenso que os próprios grupos passam a desenvolver mediante aos seus projetos societários básicos.
Foi assinalado também o objeto de intervenção do serviço social, onde o mesmo se constrói através da relação sujeito/estrutura e na relação usuário/instituição e que emerge do processo de fortalecimento do usuário diante da fragilização de seus vínculos, capitalistas ou ate mesmo patrimoniais individuais e coletivos.
O paradigma da correlação de forças está configurado a uma ruptura com as visões clinicas e tecnocráticas da intervenção profissional do Assistente Social. O paradigma da correlação de forças busca romper também com a visão mecanicista da sociedade que nega o papel do sujeito na transformação social, reduzindo as mudanças superestruturais a reflexos das condições materiais.