Restaura Es
- Estação da Luz
A obra começou em 2002, com a fachada e finalizou em dezembro de 2003, por uma parceria entre o governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho e empresas privadas.
Na primeira etapa, com duração de nove meses, foi feita a recuperação e restauração completa das fachadas, execução de uma cobertura móvel provisória que permitiu fazer a reconstrução detalhada, restauro da marquise principal, recuperação das ornamentações, frisos, elementos decorativos, rodapés e restauro do relógio. Na segunda etapa, foi feita a modernização do prédio e sua adaptação para o funcionamento do novo espaço. “No restauro, você não pode refazer de qualquer jeito, você tem que fazer de novo do mesmo jeito para que fique o mais parecido possível.” Declara o atual gerente de controladoria da Planservice, Ricardo Bonamico. Ele continua dizendo que o exemplo típico é o tijolo, “você tem que substituir um tijolo condenado ou que está faltando, então nas partes que precisaram ser reconstruídas foi necessário colocar tijolos, mas não poderia ser qualquer um, tinha que ser exatamente do mesmo jeito que era o tijolo que estava lá antes.” Foram contratadas olarias (local destinado a produção de objetos que utilizam o barro ou argila como matéria prima) especialmente para fazer os tijolos para o restauro, conta Bonamico. Ficou instalada na obra uma grande equipe especializada em restauro, a mesma que estava fazendo a Sé. “Então era assim, você ia mexer em algo, tinha que fotografar como é que estava antes, fotografar retirando, fotografar depois de retirar e, por último, documentar comprovando o que tinha sido feito, porque todos os órgãos de patrimônio municipal, estadual e federal estavam supervisionando e tudo tinha que ser aprovado por eles.” Explica Bonamico. Para a Planservice, que gerenciou as etapas de restauro e de obras do empreendimento, foi um trabalho inédito. Segundo o gerente de controladoria, a recuperação de fachada é comum em obras