responsabilidade social e meio ambiete
“A noção de sustentabilidade tem duas origens. A primeira, na biologia [...]
A segunda, na economia. [...]Nos embates ocorridos nas reuniões de Estocolmo (1972) e Rio (1992), nasce a noção de que o desenvolvimento tem, além de um cerceamento ambien- tal, uma dimensão social. Nessa, está contida a ideia de que a pobreza é provo- cadora de agressões ambientais e, por isso, a sustentabilidade deve contemplar a equidade social e a qualidade de vida dessa geração e das próximas. A solidarie- dade com as próximas gerações introduz, de forma transversal, a dimensão ética. [...]
As chuvas ácidas sobre os países nórdicos levaram a Suécia, em 1968, a propor ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc) a realiza- ção de uma conferência mundial que possibilitasse um acordo internacional para reduzir a emissão de gases responsáveis pelas chuvas ácidas. O resultado foi a aprovação da Conferência de Estocolmo, em 1972. Durante seus preparativos – ocorridos em mais de três anos – foram colocados face a face países desenvolvidos e não desenvolvidos (o Terceiro Mundo, conforme a nomenclatura da época).
Os primeiros, preocupados com a crescente degradação ambiental que ameaçava sua qualidade de vida. [...]
É certo que as atuais condições de vida estão ameaçadas, na hipótese de o aquecimento global vir a se confirmar. Contudo, a qualidade de vida dos que não a têm hoje e a das gerações futuras não estão ameaçadas apenas pelo pro- vável aquecimento global. O modo de produção e consumo vigente traz em si ameaças que agem de forma independente desse evento, pois caso continuemos no ritmo de crescimento econômico dos últimos cem anos, teremos cerca de
120 milhões de pessoas por ano adentrando o mercado de consumo. Serão mais dois bilhões e meio em 2050. [...]”
Passo 2
Questão 1
A primeira dimensão do desenvolvimento sustentável, onde ele fala que o quantidade produzida tem que ser a mesma usada assim garantindo a