Responsabilidade social e meio ambiente
3.16 AULA 16 – A importância da sustentabilidade e responsabilidade socioambiental nas Instituições financeiras – Os Princípios do Equador Em outubro de 2002 foram elaborados os Princípios do Equador, através da Corporação Financeira Internacional – IFC, integrante do Banco Mundial que financia projetos à iniciativa privada, conforme já foi mencionado. A IFC convocou um grupo de bancos para discutir, em Londres, os problemas sociais e ambientais decorrentes de financiamentos de grandes empreendimentos, particularmente em mercados emergentes. O encontro concluiu que havia necessidade de os bancos uniformizarem a metodologia das análises de risco, no intuito de garantir que os projetos financiados fossem desenvolvidos de forma socialmente responsável e refletissem as práticas de gestão ambiental (STAUB, 2008). Conforme Souza (2004 apud STAUB, 2008), de acordo com os Princípios do Equador, os bancos devem classificar o risco socioambiental dos projetos de acordo com três categorias: A, B e C, conforme o risco seja alto, médio ou baixo. Os projetos de alto e médio risco devem apresentar planos de ação que minimizem os impactos oriundos desses riscos. Os critérios dos Princípios do Equador foram revisados em julho de 2006 e reafirmaram-se como um conjunto de políticas e diretrizes a serem observadas na análise de projetos de investimento de valor igual ou superior a US$ 10 milhões. Permaneceram as bases estabelecidas pelo IFC na versão original, as chamadas salvaguardas, as quais contemplam: avaliações ambientais; proteção à biodiversidade e hábitats naturais; gerenciamento de pragas; segurança de barragens;
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Educação a Distância populações indígenas; reassentamento involuntário de populações; propriedade cultural; trabalho infantil, forçado ou escravo; projetos em águas internacionais e saúde e segurança no trabalho. Na revisão, foi determinado que os financiadores devem contratar peritos socioambientais independentes para certificar o