residuos
FARMÁCIA
DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS
Bárbara Jaqueline L. Barboza
Cruz Alta, 2015.
DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS
O despreparo dos profissionais na prática do descarte de resíduos químicos está levando a graves danos na natureza por todo o mundo, além de gerar repercussões negativas à saúde. A coleta dos resíduos químicos deve ser uma atividade diária dos laboratórios, e preferencialmente devem ser realizadas imediatamente após o término de um experimento ou procedimento de rotina. Deve haver uma avaliação para saber se os resíduos não perigosos poderão ser reutilizados, reciclados ou doados, e se a opção for o descarte em pia ou lixo comum, este procedimento deve ser feito de forma segura e correta. Para os resíduos perigosos também deve ser verificado a possibilidade de reutilização, reciclagem ou doação, e se, a única opção for o descarte, deve ser verificado a possibilidade de submetê-lo a algum tratamento químico para minimização de sua periculosidade. Deve-se tentar evitar também as combinações químicas, mas se em algum caso, a mistura for inevitável, deve ser lembrado que, quanto mais complexa for a mistura, mais difícil a aplicação da política dos 3R’s e maior será o custo final de descarte.
Os resíduos podem ser classificados em ácidos (ácido clorídrico, sulfúrico, fosfórico, nítrico, acético, perclórico, ácidos sólidos como oxálico e cítrico) que trazem danos como queimaduras, toxidade em caso de ingestão ou em contato com a pele, danos genéticos entre outros. As bases (aminas, soluções de hidróxidos, soda cáustica, solução alcoolato, amônia) que podem ser inflamáveis, corrosivas além de contaminar ambientes aquáticos, que estes levam o mesmo descarte: para sólidos ou pastas devem ser misturados com o mesmo volume de água, e ajustar o pH entre 7 e 9; já se for uma soluções concentrada, deve-se diluir para obter uma solução com pelo menos 50% de água em volume e ajustar o pH entre 7 e 9, e