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A revolução Francesa é um período muito importante para o início da organização do patrimônio como fonte de estudo e provas científicas de uma formação da identidade nacional. Nesse período vândalos danificaram os patrimônios existentes, muitos foram destroçados, igrejas foram incendiadas, estátuas derrubadas ou decapitadas, castelos saqueados. Tudo isso com o intuito de destruir e apagar os símbolos das antigas classes dominantes, nobreza e clero. Desde que o termo vandalismo foi lançado, o pesado balanço das destruições trouxe preocupação.Segundo Choay, a obra de proteção do patrimônio francês iniciada pela Revolução permanece em geral desconhecida. Ele mereceu, contudo, da parte de Rücker, uma análise minuciosa com base em arquivos e documentos oficiais. Na obra do autor figuram suas idéias sobre “as origens da conservação dos monumentos históricos da França”. É neste processo, que ocorre o início da noção de conservação do patrimônio histórico. Isto amadurece a busca francesa pela origem de sua identidade, bem como da consciência no do seu papel no contexto mundial. Em contra partida ao discurso pré-revolucionário surgi a idéia de inovação contemporânea do antiquário-naturalista Aubin Louis sugere a incorporação dos bens eclesiásticos aos domínios nacionais, isso vai propiciar a nação recursos que a tornará mais feliz, mais florescente do universo, esse projeto na verdade tem por objetivo salvar, pela imagem, objetos fadados à destruição e deles oferecer uma descrição que cumpra sua função historiográfica.
Um dos primeiros atos jurídicos da constituinte, em outubro de 1789 foi colocar os bens do clero, emigrados e coroa a disposição da nação, essa por sua vez incorporava sob pena de prejuízo financeiro o cuidado com o preservar e o manter desses bens. Após certo tempo alguns elementos da sucessão começaram a ser contestados no interior dos comitês revolucionários, contudo tomou-se um conjunto e medidas, uma delas seria elaborar um método para preparar o