Resenha - A História em Migalhas
MARIA JÚLIA PARENTE FÉLIX
RESENHA DO CAPÍTULO TRÊS DA OBRA “A HISTÓRIA EM MIGALHAS – DOS ANNALES À NOVA HISTÓRIA”, DE FRANÇOIS DOSSE
Recife
2014
MARIA JÚLIA PARENTE FÉLIX
RESENHA DO CAPÍTULO TRÊS DA OBRA “A HISTÓRIA EM MIGALHAS – DOS ANNALES À NOVA HISTÓRIA”, DE FRANÇOIS DOSSE
Resenha apresentada à Universidade Federal de Pernambuco com o objetivo de elucidar as principais ideias trabalhadas na obra “A História em Migalhas – Dos Annales À Nova História”, de François Dosse.
Orientador: Carlos Miranda
INTRODUÇÃO
Que é Annales? Que é a História em Migalhas? Através deste texto, que se trata de uma breve e modesta análise da obra de François Dosse “A História em Migalhas – Dos Annales à Nova História”, vamos mergulhar em busca de uma ou várias definições visto que, de antemão, a história do século vinte é marcada pela heterogeneidade de seus temas, aspectos, metodologias e pontos de vista.
RESENHA DO CAPÍTULO TRÊS DA OBRA “A HISTÓRIA EM MIGALHAS – DOS ANNALES À NOVA HISTÓRIA”, DE FRANÇOIS DOSSE
Comecemos pelo título: Que seria, antes de tudo, uma “História em Migalhas”?
Ao traçar uma interessante linha do tempo que começa a partir da Escola dos Annales e vai até a chamada Nova História, Dosse elucida os vários aspectos existentes entre esses dois âmbitos da história, ora criticando-os, ora elogiando-os. Assim, ao longo da leitura do capítulo (que é subdivido, aliás, em outros cinco pequenos capítulos), o autor mergulha em várias análises que, a grosso modo, provam a heterogeneidade dessas novas gerações de historiadores – do serialismo à história imóvel, Dosse mostra que, tal qual a diversidade humana, a história também assim o é.
Desconstruindo o ideal de uma história abrangente e real, vimos que os temas e métodos vão se diferenciando uns dos outros, ao ponto de dificilmente terem alguma semelhança tamanho a disparidade metodológica por assim dizer – a história espinafrada, em migalhas – não um bloco sólido e