Resenha Vermicompostagem
A compostagem é tida como uma alternativa econômica e ambientalmente correta para o tratamento dos resíduos orgânicos industriais e de estações de tratamentos, com o aproveitamento agronômico do produto (Metcalf & Eddy, 1991) e por pior que seja esse produto, sempre será inerte, não produzirá chorume e servirá de nutriente para o crescimento de vegetais em áreas contaminadas e etc.
A compostagem transforma matéria orgânica em húmus através de duas fases: uma onde ocorre oxidação mais intensa e outra onde ocorre o processo de humificação, e é afetada por qualquer fator que interfira a atividade microbiológica, onde os fatores mais importantes são: a areação, a temperatura, o teor de umidade e a concentração de nutrientes.
Uma variante dessa tecnologia seria a vermicompostagem, onde se utiliza minhocas para a produção do húmus. É um processo dividido em 2 estágios, primeiro a matéria orgânica é compostada como no método normal, após 30 dias o composto é colocado em leitos rasos para que a temperatura não fique muito elevada e o faça compactar e é inoculado minhocas, e de 60 a 90 dias depois obtém-se o húmus pronto, mais estável, que serve como um condicionador de solos, fazendo com que as plantas aproveitem melhor o adubo mineral incorporado.
Para este trabalho foi usado lodo da lagoa anaeróbia da Citrosuco Paulista S.A. de Matão – SP que foi vermicompostado com ajuda de composto orgânico de lixo urbano da Estação Experimental da CETESB, em Novo Horizonte – SP, e foi realizado na UFSCar.
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