Resenha uma linda mulher
Como protagonistas, Julia Roberts no papel de Vivian Ward, uma jovem prostituta que não beija seus clientes na boca por acreditar que assim não se tornaria íntima demais ao ponto de se apaixona e Richard Gere é o milionário Edward Lewis, um solteirão que tem consciência da capacidade que o dinheiro tem em reger vidas. Essa mistura do popular com o requintado garante cenas cômicas e românticas, regadas de doçura, mimos e muito cartão de crédito: “As lojas nunca são gentis com pessoas. Elas são gentis com cartões de créditos”. Só esta frase já seria material suficiente para inúmeros posts de Marketing de Relacionamento, mas este não será o foco em questão.
Uma cena que merece foco é a negociação de Edward com Vivian para que ela o acompanhe no período desejado por ele. Ambos querem a mesma coisa e estão certos disso, mas dispostos a pagarem/aceitarem valores finais diferentes e chegam a um montante comum e nesse momento, ambos, admitem que ainda sim, estariam dispostos a ceder para fechar a negociação positivamente. Firmeza, certeza e flexibilidade são molas propulsoras de grandes negociações, lembre-se disso quando sentar para discutir valores.
Em Pretty Woman as relações comerciais são explícitas a cada cena e o mundo da artificialidade vai se abrindo e embriagando a personagem Vivian. Qual a diferença da Vivan prostituta do primeiro e a do último dia contratado? Nenhuma. A essência da personagem é a mesma, o que mudam são os contextos e suas perspectivas. Ela não mais conseguiria voltar às esquinas para trocar satisfação sexual por dinheiro. Tornou-se algo maior que isso.
É justamente o que pode acontecer algum dia com qualquer pessoa: começa como operacional e um