Resenha Textos Iniciação Científica
Os textos abordam a iniciação científica como um instrumento intelectual com finalidades bastante definidas: evolução intelectual e aguçamento para a pesquisa científica nos alunos de graduação, com fins à continuidade acadêmica, bem como melhorias para a comunidade em geral a partir dos trabalhos desenvolvidos, além da divulgação dos centros acadêmicos.
Falar de iniciação cientifica é se debruçar sobre um campo de atividade intelectual de cunho propedêutico e epistemológico, ou seja, de uma verdadeira atividade preparatória para um espírito inquietante e formulador de opiniões.
A iniciação científica propicia a construção de uma ponte. O ponto de partida é o ensino estático dos tempos de escola. O ponto de chegada é o dinamismo e a inquietude do senso crítico que se formou, capaz de melhor questionar a vida em sociedade, alterando-a, se preciso for, sempre com benefícios.
No texto de Flávio Fava-de-Moraes, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e Diretor Executivo da Fundação Seade, assinado também por Marcelo Fava, Professor de Odontologia Pediátrica na Unesp de São José dos Campos e Universidade Bandeirantes, intitulado “A iniciação científica – muitas vantagens e poucos riscos”, a demonstração da importância da iniciação científica para os alunos de graduação e para o país que se queira respeitável se faz através de estatísticas, concluindo-se que, quanto maior o número de alunos na graduação e pós-graduação, maior será o número de produção cientifica na sociedade e, por conseguinte, maior a probabilidade de evolução do corpo social, com a iniciação científica como mola propulsora de tal objetivo.
Para tanto, informam a necessidade de ampliação de investimentos no setor da educação, de maiores estímulos aos alunos para que realizem de forma mais precoce a iniciação científica, apontando como exemplo o oferecimento de bolsas aos alunos, para maior engajamento dos interessados.