Resenha sobre o Filme Escritores da Liberdade
As questões relacionadas à violência e ao preconceito étnico-raciais são recorrentes em diversas culturas e nações, ao longo dos tempos e, em nos dias atuais, de hipercomunicação, a intolerância entre grupos diferentes torna-se mais evidente e coloca ainda mais em destaque o papel da educação na formação do homem e do cidadão. Tendo como pano de fundo este cenário temos o desafio de abordar, através da resenha do filme “ESCRITORES DA LIBERDADE” a importância da educação na formação das pessoas e dos cidadãos.
O filme se passa em uma escola pública de Los Angeles que já havia sido uma Escola Modelo, que ao fazer parte de um programa de integração inter-racial que tem como objetivo reduzir a influência das gangues sobre os jovens da comunidade local perde seus ‘melhores alunos’ e, se transforma em cenário de constantes combates destas mesmas gangues. Filha de um ex-ativista dos Direitos Humanos, a Profª Erin Gruwell, interpretada por Hilary Swank, assume uma turma de alunos que participam do programa de integração. Contudo, a direção da escola não acredita no programa de integração proposto pelo Conselho de Educação da Cidade e, muito menos está disposta a investir nos alunos da sala 203, considerados os alunos mais problemáticos da Escola Wilson, pois para a direção da escola e os demais professores estes alunos do programa de reabilitação representam a escória da sociedade.
Ao iniciar as aulas os alunos veem a Sra. Gruwell como mais uma “professora branca”, representante da ”dominação” exercida pelos brancos nos Estados Unidos.
A turma é formada por alunos oriundos de diversos grupos sociais, étnicos e econômicos, sendo composto por negros, asiáticos, latinos (mexicanos) e apenas um branco na turma da sala 203.
Para LARAIA, p. 67, ”a cultura condiciona a visão de mundo do homem”, e prossegue, “homens de culturas diferentes usam lentes diversas e, portanto, têm visões desencontradas das coisas”.