resenha sobre o filme canfundó

RESENHA DO FILME
CAFUNDÓ

Colégio da Polícia Militar - Luiz Tarquinio
Aluna: Carolina Barreto
Série: II° ano C

O filme tem como tema principal a vida dos negros após a Lei Áurea, lei que libertava todos os escravos da escravidão, o racismo e o sincretismo religioso em uma biografia de João Camargo, um ex escravo. Libertados, João vive uma vida de miséria e trabalho duro para ganhar alguns míseros trocados. O coronel dele o obriga a lutar em desefa do Brasil independemente após a Proclamação da República, e sem alternativas, ele é enviado á guerra.
João e os amigos roubam comida para se manterem alimentados e para sobreviverem. Não conseguiam arranjar empregos e quando conseguia, era por uns trocados e sempre era despejado para fora com humilhações e xingamentos. O racismo era presente na sociedade e não iria mudar tão rápido.
Na cidade, João Camargo conhece Rosário, uma mulher em que ele se apaixona e se casa, mas pouco tempo depois ela o trai.
João Camargo sempre ouviu vozes de espíritos e tinha alucinações com orixás e santos. Em uma dessas alucinações, ele encontra Exú e a Nossa Senhora. Quando acorda da alucinação, ele decide fundar a Igreja da Água vermelha, tendo o Nosso Senhor do Bonfim como santo.
João é agraciado pelo dom de cura, onde poderia curar as pessoas pela fé. Por causa disso se tornou muito conhecido e obteve seguidores.
A sua igreja era a mistura de duas religioes: O candomblé e o catolicismo, simbolizando o sincretismo religioso.
Apesar de obter muitos seguidores, também obteve muitos xingamentos por católicos que o chamavam de feiticeiro e que João estava desrespeitando o catolicismo, e também xingamentos por parte de negros praticantes do candomblé, onde disseram que ele estava negando as suas raízes africanas cultuando religião “de branco”.
João foi preso dezessete vezes mas sempre que saia tentava reeguer mais ainda a sua igreja. Assim viveu até os 42 anos. Curando as pessoas pela fé.