Resenha sobre o capítulo VIII do texto “A Mulher Renascentista” de Margareth L. King
Resenha sobre o capítulo VIII do texto “A Mulher Renascentista”
O capítulo XVIII do texto “A Mulher Renascentista” escrito por Margaret L. King tem por objetivo principal, demonstrar a atuação e a importância das mulheres no cenário renascentista, suas diversas obrigações perante a sociedade e as nuances de sua vida cotidiana. Separada por diversos subtítulos, a obra tenta relatar o espaço ocupado pelos diversos tipos de mulheres, sendo elas a esposa de um rei ou uma simples camponesa.
O primeiro subtítulo “A mãe e o menino” é um dos mais importantes e extensos do texto, pois trata da relação da mulher com seus filhos, no caso das mulheres ricas, a obsessiva preocupação em garantir um herdeiro capaz de administrar as finanças da família, isso explica a grande quantidade de filhos que essas mulheres tinham e a obrigação de fertilidade que recaía sobre elas. A preocupação era tanta que elas nem amamentavam, por ser uma ação contraceptiva, viam seus filhos serem enviados a amas, que os amamentavam, algumas das vezes sem sucesso, o que obrigava a mulher ter mais filhos. Outro fator importante é a alta taxa de mortalidade infantil que oscilava entre 20 e 50%, se tornando mais um agravante que podia impedir o nascimento e o crescimento de um herdeiro. Já as mulheres pobres tinham menos filhos, pois seus maridos não possuíam condições financeiras para que elas sustentassem muitos filhos, outro fator que impedia a mulher de classe social mais baixa de gerar descendentes, era o fato de que muitas vezes, elas constituíam o papel de ama dos filhos das mulheres de classe social mais alta, tendo pouco tempo para se preocupar com suas próprias crianças.
Outro fato comentado pela autora é o alto número de infanticídios praticados pelas mulheres por diversos motivos, dentre eles, a incapacidade de sustentá-los e no caso das amas, para diminuir o número de amamentados por ela. Entretanto se descoberta essa prática, a mulher poderia ser