Resenha sobre participação liquida nos resultados

Abordaremos sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa. Com a finalidade de compreender essa ferramenta e debater as conseqüências da participação para a produtividade e no relacionamento funcionário-empresa. A Dra. Gisele Salgado elucida que a PLR tem como objetivo a integração do capital com o trabalho e o incentivo a produtividade. Mas o primeiro não é muito disseminado uma vez que empregado historicamente não participa do resultado final de seu trabalho obtém apenas a remuneração de sua mão-de-obra, a mais-valia. Enquanto o segundo é bastante difundido, pois acreditam que não somente a produtividade é incentivada, mas também a lucratividade e a competitividade visto que o empregado se empenharia mais se participasse da divisão dos valores finais. Entretanto não se pode afirmar que haveria uma melhora na produção devido a PLR, pois depende de que tipo de trabalhador estamos falando, se é uma ampla gama de empregados de uma empresa e com salários relativamente baixos ou a poucos cargos de elevados salários ou um empregado com baixa qualificação profissional em cargos de baixos salários, uma vez que suas metas tornam-se diferentes. Para André Jefferson de Oliveira e Eliane Superti, no Brasil, a administração participativa já era mencionada na década de 40 que levou a percepção da necessidade que tinha a revisão de métodos da administração trazendo melhorias contínuas. O processo mais difundido foi o Círculo de Controle de Qualidade (CCQ), pois além de oferecer a sensação de controle sobre todo o processo também apresentava baixos custos. A PLR chegou ao Brasil por meio de multinacionais que desejam alavancar seus resultados com a gestão de pessoas e de negócios. A competitividade baseava a PLR, mas no Brasil só na década de 80 que houve a troca de pacotes fixos como o fringe benefits (convênio médico, cesta básica e outros) por custo variável nas remunerações, mediante da participação nos lucros ou resultados.