Resenha quantica
No mundo quântico, segundo alguns físicos, o que impera é o princípio da incerteza, na qual não é possível determinar a posição e a velocidade de uma partícula ou mesmo tempo. Outros acreditam que o observador não pode se separar das experiências, pois sua presença é determinante no comportamento das partículas no experimento. A depender de como esteja montado a experiência pode-se observar o comportamento corpuscular, como partículas, ou ondulatório, como ondas. Isso mostra uma dualidade de comportamento, sendo um oposto ao outro. As ondas, contínuas e divisíveis, as partículas, descontínuas e indivisíveis.
Um arranjo interessante é o das duas fendas, onde se aplica uma fonte de luz em duas fendas e ao fundo colocou-se um detector de luz. Inicialmente no modelo de interferência notou-se que a luz que passava pelas fendas tinha a atuação ondulatória, aparecendo várias faixas no receptor. Depois resolveu-se lançar uma partícula de cada vez para ver como seria o resultado, mas, ao contrário do esperado, o comportamento foi ondulatório. Foi posicionado então, em uma das fendas um equipamento capaz de registrar a passagem do elétron. Após isso, observou-se a formação do modelo de interferência corpuscular, onde apareciam duas linhas no registrador do fundo.
Com isso podemos notar que a presença de um observador alterou o comportamento da luz, antes ondulatório, depois corpuscular. Fica evidente que a luz pode ser onda ou partícula, porém não os dois no mesmo momento, já que as duas definições são contrárias. A presença de um anula a existência do outro, por isso não se pode comprovar a existência de um fenômeno ao mesmo tempo em que outro, mas sim separadamente, um complementando o outro, logo semelhante a uma balança de dois braços, quanto mais um aparecer mais o outro fica menos perceptível.
Conclui-se que a luz tem a atuação onda-partícula, regulada pelo observador, para que se mostre partícula ou ondas, não sendo possível ao