Resenha: Pesquisa mostra que intolerância religiosa ainda está presente em escolas brasileiras
A pesquisa realizada por Denise Carreira mostra a existência da intolerância religiosa em diferentes regiões do Brasil. O grande fator desse problema, é que ainda existem profissionais despreparados para lidar com diferentes religiões e culturas, o que gera discriminação para aqueles que são adeptos de religiões de matrizes africanas (Candomblé, umbanda, etc.)
Essa discriminação surge das religiões neopentecostais que afirmam que as religiões de origem africanas são “demoníacas”. A pesquisadora afirma que muitas crianças e professoras que são do candomblé ou umbanda são vitimas de violência física assim como desigualdades e por causa disso chegam ao ponto de serem transferidas das escolas que frequentam ou trabalham.
Ela alerta que essa também é uma violência contra os direitos humanos e deve-se haver certa preocupação com a garantia dos direitos universais de liberdade de culto. Já que há uma emergência religiosa sobre a intolerância contra as religiões afro-brasileiras por parte de religiões tanto pentecostais como neopentecostais, como exemplo a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) como maior representante nas alteridades entre umbanda e candomblé versus as pentecostais.
O texto ainda relata a experiência de uma jovem estudante de pedagogia. Que ao se declarar do candomblé sentiu discriminação dos colegas de classe e em uma escola na qual trabalhava, a jovem diz que muitas pessoas ainda temem dizer que participam dessa religião porque a intolerância predomina. Mesmo sendo estabelecido por lei que é obrigatório o ensino da história africana e afro-brasileira na educação básica e aderir currículos multiculturais respeitando a religião, etnia, costumes e diferentes culturas.
De acordo com as perspectivas antropológicas, a intolerância exercida pela sociedade