Resenha peru de natal
Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, crítico de arte, musicólogo, professor universitário e ensaísta brasileiro. É reconhecido por críticos como um dos mais importantes intelectuais brasileiros do século XX. Notável polímata, Mário de Andrade liderou o movimento modernista no Brasil e produziu um grande impacto na renovação literária e artística do país, participando ativamente da Semana de Arte Moderna de 22, além de se envolver (de 1934 a 37) com a cultura nacional trabalhando como diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.
“O Peru de Natal” é um conto de Mário de Andrade, onde ele conta a história de um natal diferente. A vida inteira passou comemorando o natal com seu pai que era econômico demais, não cedendo a eles regalias, pois não tinha qualquer emoção pelos prazeres da vida. Sua comida no natal eram castanhas, passas e figos, algo bem seco e triste como era a vida daquele homem, e além dele comer esses alimentos, toda sua família também tinha que se contentar com isso, não por falta de dinheiro, mas por falta de vontade de aproveitar as coisas boas da vida. Cinco meses após a morte de seu pai se reúnem para o primeiro natal em família sem a presença dele. A família é honesta, sem dificuldades econômicas e feliz. Comeram o peru inteiro, as cinco pessoas que lá estavam. Isso nunca tinha acontecido antes, mas a figura cinzenta de seu pai estragava a ocasião, fazendo com que ele ficasse até mesmo com ódio do já falecido, pois olhavam para o peru e se lembravam de seu pai, principalmente a mãe, que caia em prantos com a situação. Embora com raiva, concordou com a família quanto ao pai e disse que ele deveria estar feliz os vendo unidos de lá de cima, o que pareceu que lhes abriu o apetite e fez com que comessem o peru gulosamente. Após esse