RESENHA MBA AUDITORIA Infla Ao Na Saude
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Universidade Estácio de SáAluna Juliana C Campanati
Pós Graduação em MBA Auditoria em Saúde
Professor e Mestre: Hamilton. veja.abril.com.br Resenha O objetivo desta resenha foi discutir questões relacionadas à inflação da saúde; Nos últimos anos, as seguradoras passaram a pressionar os hospitais a cobrar menos pelos serviços prestados. Em um segundo momento, algumas investiram em sua própria rede de hospitais, em um processo conhecido como verticalização. Nesse modelo, uma operadora controla todos os serviços, o que reduz drasticamente os custos.
Os críticos desse sistema, porém, dizem que ele leva a uma inevitável queda na qualidade. Afirma o oftalmologista Claudio Lottenberg, presidente do Einstein: "Ao atuar nas duas pontas, na venda do plano e no atendimento à saúde, a seguradora reduz gastos essenciais, o que se traduz em perda na qualidade do atendimento". Uip reforça o coro: "Os hospitais precisam, sim, combater o desperdício e ser mais eficientes. Mas procedimentos de alta complexidade têm custo elevado. As seguradoras precisam entender que as cirurgias em hospitais de referência são mais caras, mas o pós-operatório dos pacientes é melhor, o que diminui custos futuros de todos". Felizmente, essa queda-de-braço entre hospitais, fornecedores e seguradoras só existe porque a medicina progrediu, e o acesso à saúde democratizou-se. Até o século XIX o atendimento ficava restrito aos mais ricos, os únicos capazes de pagar pelos serviços particulares. As pessoas sem posses dependiam da benemerência das instituições religiosas. O primeiro país a estabelecer um sistema de atendimento médico foi a Alemanha, com a Lei do Seguro de Saúde de 1883, durante o governo do chanceler Otto von Bismarck. Aos poucos, outras nações européias seguiram no mesmo caminho. Hoje, todos os países do planeta possuem algum tipo de sistema de saúde. No Brasil, a Constituição de 1988 tornou, em tese, o acesso à saúde gratuita um direito universal de todo cidadão brasileiro.