Resenha Livro O curto verão da anarquia
O Anarquismo – o ideal arquista se opõe totalmente á autoridade de qualquer gênero, sendo o Estado seu inimigo. Prega-se a autonomia da produção, a autogestão, afirmando que a classe trabalhadora é capaz de rumar seu próprio, sem intervenção de partido, que melhor do que ninguém o trabalhador conhece as necessidades do destino da produção e sendo assim, surge a ruptura imediata em relação a ordem econômica e política atual.
O livro conta a atuação de anarquistas internacionais como Giuseppe Fanelli e Anselmo Lorenzo, numa sociedade camponesa onde há muita desigualdade social e atenta para o fato de 80% dos trabalhadores da Catalunha, região industrialmente mais desenvolvida serem anarquistas também.
Para os anarquistas, da greve à revolução não havia mais que um passo, os trabalhadores anarquistas se opões ao progressismo do ideário marxista. A falta de moral burguesa do Estado estimula a ação ilegal dos anarquistas, sua violência espelha-se na violência da monarquia, que veem como classe parasitária, assim como seus ataques aos trabalhadores agitadores e movimentos de greve.
A falta de centralização do movimento anarquista, com revoltas isoladas, por exemplo, resultam na fácil repressão estatal. Então, criou-se a CNT organização não burocrática composta exclusivamente por trabalhadores espanhóis, sendo a única na Europa.
A primeira Guerra desenvolveu grandemente a indústria na Espanhola, assim a burguesia começou a aumentar suas forças políticas e simultaneamente o jovem proletariado catalão surge como classe revolucionária, inspirado pelos episódios de Petrogrado,principalmente na província Catalã onde o caráter autônomo era presente na direita e também na esquerda anarquista da região.
Surge em toda a Espanha um embate entre as organizações de trabalhadores UGT (parte