Resenha Interna Situa
IAU 728 - Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos II
Internacional Situacionista, “O urbanismo unitário no fim dos anos 1950” (1959)
A Internacional Situacionista no texto mostra como para ela o tempo se expressa no urbanismo, e expõe suas ideias sobre transformação e renovação, e a relevância da deriva como forma lúdica de estudo e apreensão da cidade.
A crítica a Arte Moderna presente nos anos 50, é caracterizada como parada no tempo, somente repetindo as fórmulas antigas, já destituída das suas forças de vanguarda. O funcionalismo na arquitetura, um dos principais pontos modernos, já na época se apresentava bastante enraizado nas concepções projetuais, entretanto agora torna-se ele também uma regra imutável, princípio combatido pelos modernos.
Os situacionistas não vêem o funcionalismo necessariamente como um mal, porém sentem a necessidade de agora se buscar construir “ambientes funcionalmente apaixonantes” em que não só o caráter utilitário do prédio seja considerado.
O Urbanismo Unitário (UU) que defendem é então também uma forma de crítica a este urbanismo que se desenvolvia. O urbanismo criado deveria, não fixar-se no tempo, mantendo uma transformação dos terrenos já existentes das cidades. É um ritmo constante de abandono e reconstrução, que se interrompido produziria uma cidade parada no tempo.
Os situacionistas vêem na deriva uma forma de apropriação da cidade, ao mesmo tempo de estudo e jogo nelas. A experimentação proporcionada por ela parte da relação natural que o homem exerce entre os espaços a as outras pessoas, o Homo ludens.
No texto as cidades ao serem construídas precisariam abrigar também uma utilização lúdica, não somente atendendo a questões objetivas e lógicas. Uma regulamentação ou alguma conceituação desta outra camada, uma tentativa de racionalizar essa questão, somente a fariam perder seu valor.
O período em que se estabeleceu essa apreensão da cidade mostra somente dados sobre aquela época da