RESENHA - IMPÉRIO DO BELO E CONQUISTADORES DO MUNDO

IMPÉRIO DO BELO E CONQUISTADORES DO MUNDO
Gombrich, Ernst Hans. Historia da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Ernst Hans Josef Gombrich, um dos mais célebres historiadores da arte do século XX, é o autor do livro A História da Arte. Nos capítulos quatro e cinco, Gombrich, trata dos temas Império do Belo e Conquistadores do Mundo, no qual retratam a historia da arte na Grecia, seculos IV a.C. a I d.C., e sobre a arte Romana. Temas fundamentais para entendimento da historia da arte com um todo.
No quarto capítulo, Gombrich escreve sobre o período em que ele titula como o Império do belo (seculos IV a.C. a I d.C.). Neste período, houve um grande dispertar da arte para a liberdade, ou seja, gradualmente, o enfoque da arte sofreu uma mudança no qual as pessoas começaram a intender que o trabalho dos artistas não era apenas obras que tratavam de política e religião, e sim era uma obra de arte. Segundo o autor, o maior artista do século em questão foi Praxíteles. Suas obras tinham doçura, um caráter insinuante e liberdade. Sua primeira obra famosa foi a representação da Deusa Afroditite. É importante frisar que apesar da liberdade, Praxíteles não deixou a lição da arte antiga na qual se preocupavam em mostrar as articulações do corpo. Alcançando um grau de beleza através do conhecimento. Quanto a retratação de uma pessoa com a idéia de um retrato atual, só ocorreu aos gregos no fim do século IV. No século V, as estátuas não eram muito fiéis, pois não se reproduziam as rugas, por exemplo. Já no final do século IV, os artistas começam a descobrir meios para animar as feições sem lhes destruir a beleza. Percebemos isso na época de Alexandre o Grande, pois divulgou-se em muitas cidades essa nova linguagem de representação. Veio com ele então o período helenístico, nele os artistas mostraram mais movimento desordenados, efeitos teatrais e o relevo deixou de ser achatado, deixando as esculturas mais impressionantes. A arte perde um pouco a magia e a vinculação