Resenha IFRS e seus Reflexos na An lise das Demonstra es Cont beis

RESENHA CAPÍTULO 12
IFRS e seus Reflexos na Análise das Demonstrações Contábeis

O capítulo 12 do livro Análise Avançada das Demonstrações Contábeis – Uma abordagem crítica, de Eliseu Martins, cita a instalação e o processo de mudança com a utilização da normatização emitida pelo IASB, conhecidos no Brasil com IFRS e as principais demonstrações financeiras impactadas por tal mudança. O comitê de pronunciamentos contábeis passou a emitir tais normas a partir da aprovação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e passaram a ser de uso obrigatório por todos os tipos de sociedades limitadas, aberta por ações e qualquer outra com fins lucrativos. Após a aprovação da CVM, passaram a ser obrigatórias, também, para todas as companhias abertas, para uso de demonstração individual e consolidada. Após essas mudanças, surgiram dois conjuntos de normas feitas pelo IASB e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O primeiro conjuntos são as IFRSs plenas, para grandes empresas, e as direcionadas às pequenas e médias empresas. A partir disto, as demonstrações financeiras obrigatórias passaram a se: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado Abrangente. Demonstração do Resultado; Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Valor Adicionado (para companhias abertas) e, por fim, as Notas Explicativas. Todas essas mudanças concentram a figura da contabilidade voltada a essência sobre a forma. A mudança de comportamento dependerá da postura do contador, gestor, administrador, auditor e também do usuário. Segundo Eliseu Martins, a maior barreira para que a mudança possa se estabelecer com maior fluidez são os auditores independentes. Isso se justifica pelo receio destes últimos ao utilizar a essências sobre a forma e dar preferências as chamadas “regrinhas”, com a finalidade e evitar processos ou alguma má interpretação no seu trabalho.