RESENHA HIBRIDISMOS E TRADU ES C
CMC HIBRIDISMOS E TRADUÇÃO CULTURAL: REFLEXÕES
LYNN MARIO T. MENEZES DE SOUZA
USP
O autor destaca Baumam (1988) que define então modernidade como uma cultura que enfatizava o controle, classificava a natureza humana em contraponto á pós-modernidade que traz justamente o colapso das fronteiras e dos controles sociais, levando-nos a assumir assim um papel de mediador entre contextos e culturas, entre saberes que são constituídos nos locais em que estamos inseridos. O texto reporta-nos ao advento das novas tecnologias de comunicação mediadas pelo computador e aos conceitos a ele relacionados de hibridismo e tradução Cultural. O autor afirma que nunca houve um conceito único, mas sim conceitos múltiplos e híbridos. A partir deste advento passa a existir a preocupação de introduzir a agência do sujeito narrador da “história” e junto com essa agência as formações contextuais, as relações sociais e políticas eu compõem tal sujeito, já não há lugar para as narrativas que pareciam não ter sido construída por ninguém, eximindo-se assim de qualquer possibilidade de questionamento e crítica. O autor destaca em seu texto a importância dos conceitos de Hibridismo e traduções culturais e cita Bhabha (1990, p. 314) introduz tais para melhor entender os efeitos da espacialização do tempo na transição das visões culturais, históricas e ideológicas da modernidade para a pós-modernidade (e para a pós-colonial.
O texto esclarece que uma tecnologia é atravessada por vários saberes e valores que acabam não apenas por constituí-la em sua forma, mas também acabam por atribuir a ela determinados usos; quando essa tecnologia é transportada para outro lugar, social, cultural e ideologicamente constituído, essa ‘mesma’ tecnologia entrarem contato com outros valores, usos e usuários e passará provavelmente por um processo de re-contextualização e re-significação; ou seja, seu hibridismo de origem se transformará pelo processo de tradução cultural e resultará em outro produto