Resenha Filme: Planeta dos Macacos A Origem

RESENHA DO FILME “PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM”

Lançado em 2011, é um filme americano de ação e ficção científica dirigida por Rupert Wyatt e distribuída pela 20th Century Fox. Essa obra faz emergir a indústria farmacêutica como dona de uma figura maléfica que, em nome do lucro, utiliza-se de seu poder econômico para ultrapassar qualquer barreira para continuar suas pesquisas científicas, ainda que antiéticas e ilegais.
O filme começa com um grupo de macacos em uma mata fechada e pacífica que têm a tranquilidade interrompida quando um grupo de traficantes de animais armados os encurrala e os capturam. No final, a câmera foca nos olhos de um dos chimpanzés, cuja coloração alterna de marrom-claro para verde-claro, após mudar de cena. Essa cor é justificada, em seguida, como resultado de uma droga que lhe é injetada por cientistas em um laboratório e, por esse motivo, é chamada de “Olhos Brilhantes”.
O Dr. Will Rodman é um dos cientistas que está testando uma nova droga nos macacos. Denominada de ALZ-112, tem o objetivo de curar a doença de Alzheimer, por meio de “terapia gênica”. Nesse sentido, a droga é inserida dentro de um vírus que para se multiplicar utiliza o maquinário celular, adicionando partes do seu DNA/RNA no material genético da célula. E é nessa adição que a célula se modifica tanto para gerar novos vírus como para desenvolver novas funções e adquirir novas características. Will é interpretado por James Franco e a droga por ele criada é um composto virótico que não apenas propicia a regeneração dos neurônios, mas também aumenta o QI dos chimpanzés utilizados como cobaias.
O Dr. Will, para obter financiamento para produzir a droga em grande escala, reúne os possíveis investidores para mostra-lhes seus resultados. Entretanto, ocorre um incidente no qual o animal consegue se libertar e começa a quebrar tudo ao seu redor, o que os levam à conclusão que a droga também causa uma agressividade incontrolável. Por esse motivo, os cientistas são obrigados