resenha- filme: escritores da liberdade
No princípio, quando a professora chega em sala nas primeiras vezes ela se depara com um cenário de competição, onde os seus alunos, membros de gangues, estão a todo momento tentando mostrar a sua força e esconder a sua fraqueza dos demais. Não há motivação para os estudos, pois eles não vêem sentindo em aprender algo que não vai ser aplicado a vida deles. Eles já estavam acostumados a viverem com seus sofrimentos, sem terem perspectiva de mudança.
Os próprios professores da escola não acreditavam no potencial desses alunos que eram tidos como difíceis de lidar, o que causava desmotivação por parte de ambos. Os alunos acabavam assimilando a imagem que os professores tinham deles, contribuindo para que tivessem baixo estima e nenhum interesse em aprender.
A professora, no entanto, antes mesmo de chegar até eles, já estava bastante motivada á ensiná-los, mesmo sem conhecer os desafios que viriam pela frente. Mas quando ela toma conhecimento do nível de dificuldades que deveria enfrentar, esta toma uma postura diferente dos outros professores ao assumir o desafio de lidar com os alunos, aproximando-se deles e usando a sua capacidade criativa, o seu repertório de conhecimentos para superar a sua própria desmotivação e abrir a visão de mundo de seus alunos através também dos conhecimentos contidos nos livros didáticos. Ela mostra na prática que aquilo que ela está se propondo a ensinar é válido para ser aplicado na vida deles.
Quando os garotos conhecem a história de Anne Frank e da segunda guerra mundial, eles acabam identificando elementos como a violência e a injustiça como elementos próprios de sua vida. Veem que a realidade da guerra em que eles estão imersos também é compartilhada por outras pessoas de outra época.
A professora teve todo o cuidado de levá-los ao museu e a um restaurante acompanhados por sobreviventes da guerra como