Resenha EXAME DO ESTADO MENTAL
Consciência
A palavra com origem no latim, conscientia, significa “uma relação cognoscível com”, ou “uma atividade integradora dos fenômenos psíquicos”. A consciência é dotada de duas dimensões, uma vertical referente a ativação cerebral, em termos neurológicos, e outra horizontal responsável pela extensão do campo e eventuais desvios do foco. A avaliação da consciência é feita através da reação de diversos estímulos, como os pontos de percepção, reatividade inespecífica, reatividade a dor e reatividade vegetativa. Na percepção para ser avaliada, pede-se para o paciente para que este execute uma ordem escrita (fechar os olhos), localizando-se no tempo e espaço. Na reatividade inespecifica, observa-se reações de orientação (quando individuo rota os olhos para um estimulo sonoro), e reações de alerta. Na reatividade à dor, cuida-se para não causar danos ao paciente, fazendo com que a família esteja ciente do procedimento, caso esteja presente. Esse método usa pressão em cima das unhas, ou sobre o esterno, por exemplo. Na reatividade vegetativa, através da reatividade à dor, observa-se variações no ritmo respiratório.
Alterações quantitativas É chamada entre outros termos, de obscurecimento da consciência, podendo estar ótima ou indo até o coma, num estado inconsciente. O meio termo é analisado na clinica, como pelo uso da Escala de Coma de Glasgow, que padroniza estágios da inconsciência. Diz-se lúcido o individuo acordado sem alterações no nível de consciência. 1- Obnubilação: funcionamento inferior a lucidez e superior a sonolência. Caso que pode ser encontrado em pacientes embriagados. 2- Sonolência: diminuição da consciência mais intensa. De inicio o paciente se apresenta dormindo, mas com um estimulo ele desperta e consegue colaborar com o exame, tendendo a adormecer logo que acabem os estímulos. 3- Estupor ou torpor: não desperta, a não ser brevemente, com estímulos dolorosos intensos. Pode chegara a reagir à