Resenha entre negociacçao e conflito e ser escrava
833 palavras
4 páginas
• RESENHA 1:REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
A introdução do livro apresenta o personagem central da obra: o escravo. Também traz uma explanação reunida de todo o seu conteúdo.
No capítulo 1º, já é possível perceber que o período da escravidão, não era marcado pela inércia, existindo assim muitas relações entre escravos e senhor. Pode-se citar, por exemplo, o escravo Bento, que solicitou a tesouraria Provincial do Paraná um empréstimo para pagar sua alforria, comprometendo-se, a trabalhar como servente para paga-lo ou o caso da escrava Antonia que trabalhava duro e depositava todo o suas economias na caderneta da caixa econômica para sua alforria. Há ainda até atos ilícitos, como o caso de Rita e sua filha Vicência, que se apropriaram de docu-mentos de escravas já falecidas. Neste capítulo ainda relata a dificuldade de estudos oriundos de fontes dos escravos devido ao imenso alfabetismo que os assolavam.
No capítulo 2º, os autores descrevem sobre a brecha camponesa. Seria um pedaço de terra doado pelos senhores aos escravos. Assim eles podiam plantar para sua subsistência e até para a economia. A brecha camponesa interessava aos senhores para reduzir custos para manter todos os escravos e para acalmar os seus ânimos. Para os escravos era uma condição a mais do que o mero sobreviver. Por fim os au-tores descrevem que a dicotomia sobre o assunto na literatura.
No capitulo 3º, relata principalmente o impacto da cultura africana, sobre tudo a reli-gião, na sociedade da época. As religiões africanas eram muito perseguidas e essa repressão era vista como defesa à “Moral Pública”. Também se observa nesse capí-tulo a dúvida entre a repressão ou a permissividade de senhores e autoridades para lidarem com as revoltas dos escravos.
No capítulo 4º, o autor relata que a fuga dos escravos era o principal instrumento contra a dominação. E essas fugas