Resenha Ecologização das sociedades e o Direito Ambiental de Regis de Morais

Somos capitalistas por natureza, capitalistas inconseqüentes e sonhadores. Crentes que nossa biodiversidade nunca nos faltará. Esquecidos, de que assim como o corpo humano, a Terra precisa ser alimentada e cuidada para permanecer saudável, produzir frutos e rendimentos. Poluir a atmosfera é como ascender um cigarro a cada dia e esperar que não aconteça nada, quando é obvio que acontecerá. E assim, em algum momento da evolução histórica cultural, científica e tecnológica, o homem se deu conta do mal que estava causando ao meio ambiente. Ou simplesmente compreendeu que tudo poderia ser finito se não cuidasse, e temeu. Afinal, aquela exploração colossal não tinha justificativa, mesmo que em benefício do mundo e das pessoas. Desta forma, da ameaça que causava através de suas atitudes surgiu a necessidade de criar a educação ambiental e, por conseguinte o direito ambiental, como instrumento de coerção para exigir algo que não nos era observado.

Ao analisar o texto de Regis de Morais, fica claro, que o autor acredita em um direito ambiental competente e capaz de atender as necessidades que lhe são impostas no decorrer do tempo. No Brasil, assim como em qualquer outro lugar do mundo, existem leis eficientes e apropriadas para sanar qualquer iminência que surja ou um resultado concreto desta ameaça, mas é claro, assim como postula Regis, que aqui, como em qualquer outro lugar do mundo são precários os profissionais que atuam nesta área, fazendo com que nem sempre a lei, mesmo que bem elaborada, seja a satisfatória, afinal, ela não será auto-suficiente, tornando-se meramente simbólica. Mas a falta de profissionais da área para tornar o direito ambiental extensivo não é um problema exclusivo da área, encontramos esta dificuldade em demais campos profissionais há muitos anos, e sendo o direito ambiental um direito novo, significa dizer que isso não será solucionado tão logo. Desta forma, o autor acredita que a educação ambiental seja a marcha para cuidar desse vazio entre